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Relato Leviano #2 Enfrentando Titãs




Este episodio eu conto a historia de quando enfrentei verdadeiros titãs na escola de ensino básico!

Relato de hoje: Enfrentando Titãs 

Era uma Vez…

  Eu mesmo, Levi, o mais levita do verbo leviano.

  Se me lembro bem, a 14 anos atrás, estava eu com nove anos de idade e não fazia muito tempo que morava na cidade de Praia Grande, pois já havia morado na minha infância em Suzano, Itaquaquecetuba e Itaquera.

  E Lá estava eu, matriculado na escola de ensino básico, que na época era da 1ª a 4ª série, e se chamava e acredito que ainda se chama Ary Cabral.

  Eu era um Menino brincalhão e às vezes meio bobo alegre mas nunca perdia a criatividade, eu conseguia transformar uma simples vassoura em um bastão de poder mágico e o quintal da minha casa em um campo de batalha com robôs malignos voadores só com o poder da minha imaginação.

  E na escola eu e meus amigos tiramos proveito dessa imaginação fértil, nós éramos os x mens do Ary Cabral, bom pelo menos era como a gente se sentia, levávamos muito a sério história como a da loira no banheiro e inventávamos histórias malucas que se espalharam pelos novos alunos, como uma que não podia ficar no corredor depois que o sinal bate-se se não poderia acontecer algo muito ruim, no nível de morte, e sempre que tocava o sinal era aquela molecada correndo pra sala desesperada shuashuahsua.

  Na Sala vizinha a minha tinha um menino chamado… ( Bom neste relato vamos chamalo de Thiago) Sempre que Thiago cruzava comigo pelos corredores da escola ele me dava um tapa na cabeça e as vezes até um empurrão, nem na hora de cantar o hino nacional no pátio da escola eu escapava, eu não revidava porque eu achava ele meio estranho, tinha uma cara de doente mental, mas acredito que só era feio mesmo.

  Um Dia Thiago passou dos Limites com um “TAPÃO MONSTRUOSO”, eu fiquei alguns minutos esfregando a cabeça tentando aliviar a dor e quando me dei conta ele ja tinha saido correndo dando aquelas gargalhadas bizarras dele…

  Nesse dia eu fiquei “PUTASSO DA SILVA”, fui pra casa cuspindo fogo, chegando lá já contei tudo para meu pai, então meu pai respondeu olhando nos meus olhos com olhos com aquele olhar sério:

  -Filho! você pode com ele? porque se ele tiver seu tamanho ou for um pouco maior, não seja um saco de pancada, revide, mas tem que ser pra valer, mire no nariz dele e dá um soco com toda sua força, esticando o braço inteiro no nariz dele com o punho bem firme.

  Disse meu pai… fazendo os movimentos do soco enquanto falava:

  Eu fiquei Surpreso com o que meu pai disse e ao mesmo tempo empolgado, pois tinha o alvará, a “licença para matar” shuashuahsua

  No dia Seguinte, já na escola, fui Correndo para o Corredor para me preparar para o Ato, o sinal tocou e em poucos minutos ele apareceu no corredor, nesse momento veio na minha mente tudo que meu pai havia me dito.

  Ele se aproximou e eu percebi que agora era a hora, me posicionei fiz o movimento de alavanca com o braço levando ele bem lá atrás e mirando no nariz dele, estiquei todo meu braço no nariz dele, mais foi com toda a violência que existia dentro de mim, uma Violência que nem eu mesmo sabia que existia dentro de mim.

  Enfim, quebrei o nariz do Thiago e fui parar na diretoria, na hora que chegaram os pais do Thiago eles me trataram como se eu fosse um genocida shuashuasa, não paravam de pedir minha expulsão, mal sabiam eles que meu pai tinha moral na escola, com a diretora e com os professores devido ao show de moral que ele dava nas reuniões de pais.

  Meu pai já chegou falando que foi ele que autorizou o soco, e que se precisar mandava eu bater de novo, e contou a história que eu já havia dito para ele e pronto, todos liberados, eu me senti saindo vitorioso de um tribunal onde meu pai era o advogado rsrsrsr.

  Na Semana seguinte fui para a escola de cabeça erguida e peito estufado, estava me sentindo o cara!

  Como de costume cheguei na escola de bicicleta, prendi ela no bicicletário e fui para minha fila para cantar o hino nacional, quando de repente levei um tapa na cabeça, imaginando que fosse o Thiago já virei gritando:

  - Quer Apanhar de novo?

  Quando vi quem era, eu engoli seco o que eu disse, era simplesmente o Maior Menino da Turma, ou melhor, da escola inteira, o nome dele era VALDOMIRO, e estou usando o nome real dessa vez, ele já tinha repetido de ano 3x e tinha fama de rabugento.

  Neste momento minha reação foi Correr em direção a Professora, na intenção de sobreviver, apontei pra ele e contei tudo pra professora e ele foi para a diretoria, voltei a me sentir o maioral, quebrei o nariz do Thiago e Mandei o Terrível Valdomiro para a diretoria, só que eu já havia despertado a fúria do titã louco do ary cabral.

  Tocou o sinal, fui até o bicicletário para pegar minha bicicleta e chegando lá me deparei com a cena do Valdomiro esvaziando meu pneu, e sem pensar nas consequências eu gritei:

  - Ai seu viado!! tá maluco? Quer ir pra diretoria de novo?

  E ele respondeu com sangue nos olhos…

  - Cala sua boca muleque, se não eu vou te quebrar!

  Neste momento juntou meu sentimento de raiva, fúria e confiança que estava em alta devido os últimos acontecimentos e respondi rapidamente com muita coragem:

  - Demorou, tenho medo de você não seu gay!

  Bom… neste momento você deve estar imaginando uma luta épica, só que não.

  Ele veio pra cima de mim igual um raio, e deu uma sequência de socos na minha barriga até eu cair no chão sem ar, no fim fiquei com uma super dor de barriga, e fui embora a pé empurrando a bicicleta com pneu furado.

    Neste dia eu aprendi uma grande lição de vida, que pode ser resumida com uma frase dita por Enéias:

“Comigo é assim, se é para brigar eu brigo, se é para bater eu bato, se é para apanhar, aí eu corro!”

  Então com essa filosofia de vida nunca mais entrei em uma briga, sempre corri igual o vento, e assim todos Viveram felizes para Sempre!

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